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#TECHSCHOOL: Tecnologia à favor do aluno

  • clodovalc
  • 18 de mai. de 2015
  • 11 min de leitura

A tecnologia invade a sala de aula: veja recursos que auxiliam o ensino

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por Gabriela Viana Da redação

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A tecnologia permitiu que a interatividade e o maior – e mais rápido - acesso à informação chegassem às salas de aula. Tablets, lousas digitais, datashow, redes sociais e sites educativos se tornaram grandes parceiros dos professores na hora de ensinar. Por isso, neste 15 de outubro, Dia do Professor, o TechTudo conversou com alunos e mestres para saber como esses recursos podem influenciar o aprendizado na escola.

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A tecnologia invadiu as salas de aula, permitindo a crição de aulas mais dinâmicas (Foto: Reprodução)

Professor da Unigranrio nos cursos de Marketing e Recursos Humanos, Ricardo Gomes é um dos adeptos destas ferramentas em suas aulas. “A tecnologia me facilita muito a transformar a aula em algo mais dinâmico. Sempre que posso, acesso a Internet, uso projetores e dispositivos móveis, como o iPad, para reforçar conteúdos e cases”, afirmou.

Em coro com Ricardo, a estudante do 2º ano do Ensino Médio, Natalia Neves, de 16 anos, afirma que a tecnologia, além de facilitar o aprendizado, estimula a busca por novas informações. “É muito melhor quando a gente pode visualizar as coisas que os professores falam. Porque, quando não dá, fica tudo só na nossa imaginação. Aula de História, por exemplo, é pura imagem. Além de a gente prestar mais atenção no que é possível ver, a aula fica mais divertida e faz com que os alunos queiram pesquisar mais”, disse. A colega de turma, Carolina Barrias, de 16 anos, concorda. “Às vezes, a gente perde muito tempo copiando coisas do quadro que poderíamos aprender de forma mais fácil com filmes, imagens e apresentações de slides”.

E elas não são as únicas a afirmarem isso. De acordo com o também aluno do 2º ano do Ensino Médio, Leonardo Gimenez, de 16 anos, somente o quadro-negro e o giz já não são suficientes para suprir a necessidade de informação dinâmica exigida pela era digital. “A aula depende muito do professor. Mas quando, além de um bom professor, existem recursos que chamam a atenção dos alunos, o tempo de aula passa muito rápido”, disse.

Para Julia Lima, de 15 anos, ter um computador para cada um em sala de aula seria excelente. “É mais dinâmico, além de facilitar a troca de material, como os slides da aula”. Já as estudantes Sophia Lima, de 17 anos, e Mila Ingrid, de 18 anos, acreditam que o acesso à Internet em sala já muda – e muito – o desenrolar das aulas. “Existem vários filmes e vídeos do YouTube que podem dar exemplos de assuntos trabalhados na sala. E para isso, só é necessário acesso à Internet”, falou Sophia. Mila completou. “Hoje em dia, eu estudo muito mais pela Internet do que por livros. Posso fazer download de programas, aplicativos. Me atrai muito mais”.

Estudantes apoiam o uso de ferramentas tecnológicas em sala de aula (Foto: Reprodução)

Mas a relação estabelecida entre a tecnologia e a educação esbarra ainda em um conceito destinado à geração atual: o de Nativos Digitais. A nomenclatura é destinada aqueles que já nasceram conectados à Internet e dominam esses recursos tecnológicos com extrema facilidade. Segundo a professora de Psicologia Organizacional da Faculdade de Reabilitação da ASCE, Solange dos Santos, essa ideia de que os alunos conhecem mais sobre os novos recursos do que os professores pode assustar alguns profissionais na hora de trabalhar com essas ferramentas.

“O professor era o detentor do saber. Hoje em dia, isso está sendo modificado e se tornando uma troca de conhecimentos. Apesar de sabermos que isso assusta alguns profissionais, o fato é que não pode acontecer. O aluno até pode dominar as ferramentas e acessar o conteúdo via Internet, mas o professor ainda tem a didática e a bagagem de informações aliadas à experiência profissional”, afirmou.

Ricardo também concorda com a colega de profissão. “A Internet e a tecnologia são ferramentas, mas não constituem a estrutura do aprendizado como um todo. O aprendizado em sala de aula depende muito mais da didática e da relação do professor com os alunos”, disse.

Quanto às dificuldades relacionadas à distração que esses recursos podem causar nos alunos, ele é taxativo. “A tecnologia só vai atrapalhar quem não souber fazer bom uso dela. O professor tem a responsabilidade de mostrar ao aluno que essas ferramentas podem ser fundamentais para que ele aprenda coisas interessantes”.

Engana-se quem pensa que os alunos não concordam com essa visão. “Eu e meus amigos montamos grupos no Facebook para debater o que é dito em sala de aula, discutir trabalhos, tirar dúvidas e montar apresentações. Internet não é só besteira. É algo importante”, finalizou Lorrayne Ribeiro, de 17 anos.

Dicas de sites e serviços para a sala de aula

O TechTudo montou um guia de serviços que podem auxiliar ainda mais o aprendizado dinâmico nas salas de aulas. Confira abaixo:

- YouTube: Visitado por bilhões de usuários no mundo todo, o site reúne vídeos sobre os mais variados assuntos. Além disso, neste mês, o Google divulgou que existem mais de mil canais educativos na página.

- Udutu: Editor e publicador de cursos online, o site permite criar e organizar uma sequência de aulas, sem a necessidade de grandes conhecimentos sobre programação. Além disso, todo o arquivo gerado pela página pode ser salvo em um CD.

- JClic: A página é uma mão na roda para a produção de atividades interativas. Por meio dela, os professores podem desenvolver materiais de estudo, quebra-cabeças, palavras cruzadas e até testes e provas, tudo isso por um conjunto de ferramentas em Java.

- Flash Page Flip: O site, que funciona em inglês, permite a criação de revistas digitais, com textos, fotos e até sons.

- Toondoo: Com comandos em inglês, o software explora o aprendizado da língua por meio da criação de histórias em quadrinhos feitas pelos próprios alunos.

- Geogebra: O objetivo desta ferramenta é facilitar e aproximar os alunos da matemática. Por isso, o site reúne recursos de álgebra, geometria, gráficos e tabelas.

- Stellarium: Um planetário na tela do computador. O programa permite mostrar planetas e constelações em 3D. O software pode ser visualizado nos sistemas operacionais Windows, Mac e Linux.

- Pense +: Com aplicativo, desenvolvido para Android, o professor pode trabalhar mais de 350 questões dos simulados do Ensino Nacional do Ensino Médio (ENEM) dos anos de 2009 e 2010.

- Músculos Anatomia: Com este aplicativo, gratuito para Android, é possível acessar imagens e descrições detalhadas sobre toda a anatomia humana.

- Google Maps: Mapa virtual do Google repleto de interatividade, o Maps permite a navegação por escalas dos mais variados lugares do mundo.

- Google Art Project: Também desenvolvida pelo Google, a ferramenta permite que o professor crie uma visita virtual aos principais museus do mundo e tenha acesso às obras de arte consagradas.

- Tríade: Boa plataforma para professores de História ensinarem sobre a Revolução Francesa. O jogo, produzido no Brasil, e de download gratuito, faz uma viagem ilustrada ao século XVII, com gráficos em 3D, e permite o aluno se aventurar pela história da revolução.

- Voicethread: O site tem como sua principal funcionalidade auxiliar a prática do inglês e do espanhol. Para desfrutar da ferramenta, basta ter um microfone e se cadastrar. Na página é possível gravar áudio com a voz do aluno e associar a gravação a uma imagem de preferência do mesmo.

Professora Juliana Dadaz ensina pesquisa avançada na internet: animações e simuladores auxiliam no aprendizado.

Especial

A internet na sala de aula

Cada vez mais educadores descobrem o potencial de usar conteúdos multimídias para ensinar. A nova geração de jovens já tem pleno domínio da tecnologia e a companhia de computadores em sala de aula é a nova realidade de algumas escolas

  • 17/03/2009

  • 21h10

  • Ricardo Ampudia

Texto publicado na edição impressa de 18 de março de 2009

Mais eficiência

Veja as dicas para acertar em cheio nos sites de buscas:

Copiar e colar

Selecionar o primeiro resultado encontrado em sites de busca não é a atitude mais inteligente ao pesquisar. Confira sempre de onde vêm as informações, se o site é conhecido e confiável e compare os dados com os de outras fontes seguras.

scholar.google.com.br

É o site do Google Acadêmico, que busca, a partir de um termo específico, artigos revisados por especialistas, teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações profissionais, bibliotecas de pré-publicações, universidades e outras entidades acadêmicas.

Direto ao ponto

No Google, use junto ao termo pesquisado algumas chaves, para ter mais eficiência:

* Entre aspas para procurar por frases completas. * Com a expressão “filetype:” mais a extensão do arquivo desejado para definir o tipo de arquivo.

* “Date:”, para definir a data em que o arquivo foi publicado na rede.

* Use “define:” para procurar tão-somente as definições de termos.

* “Site:”, para buscar dentro de um determinado site, que deve ser indicado.

* Com o sinal de negativo e o termo a ser excluído entre aspas, você tem resultados que não contenham a palavra assinalada.

Fonte: Juliana Milléo, do Positivo Ambiental e Cristina Sleiman, da Patrícia Peck Pinheiro Advogados.

Wikipedia

A mais famosa enciclopédia da internet gera controvérsias quanto ao seu uso. Saiba como funciona:

Busca Quando se busca determinado assunto na internet, os primeiros resultados sempre apontam para verbetes da Wikipedia, uma enciclopédia colaborativa e livre, com mais de 7,5 milhões de termos, sendo quase 500 mil em português.

Edição A enciclopédia é editada pelos próprios usuários. Qualquer um pode escrever ou acrescentar uma descrição sobre determinados termos a partir do próprio navegador, o que gera controvérsias sobre a confiabilidade dos seus dados. “Ainda não é aceito como pesquisa científica, mas será em breve. O modo colaborativo como é feito é muito interessante”, diz a especialista em Tecnologia da Educação, professora Gláucia Brito, da UFPR.

Erro Segundo a própria Wikipedia, a taxa de erros encontrados em seus arquivos é similar à de enciclopédias renomadas como a Brittanica (de acordo com uma pesquisa inglesa que comparou as duas) e o tempo médio de correção dos erros é de dois minutos, feita pelos próprios usuários.“O site não pode ser a única fonte de informação pois o conteúdo é aberto e qualquer um pode colocar ali uma informação”, diz a professora de informática Juliana Milléo.

Na rede

Alguns portais oferecem conteúdo interativo digital para incrementar as aulas, estudos e trabalhos fora da sala:

Portal Educacional www.educacional.com.br

Oferece a professores e alunos material para aulas e trabalhos, além de contar com ferramentas para a construção de blogs, fóruns e uma central de projetos. As escolas devem contratar o serviço.

Aprende Brasil

A internet na sala de aula

Sílvia Darromqui pesquisa na internet e seleciona arquivos para serem exibidos em sala de aula.

A educação não poderia ficar de fora da revolução digital. Muitas escolas já perceberam a eficácia das novas tecnologias no ensino e levam os computadores para dentro da sala ou ensinam os alunos a pesquisarem corretamente usando a internet como ferramenta.

Mas os especialistas alertam: os professores e pais têm de se atualizar e conhecer a fundo esses novos recursos. Trabalho difícil em meio ao conflito de gerações que se desenha: de um lado os alunos, acostumados a banda larga e ao celular; de outro, professores que um dia desejaram um moderno videocassete em sala.

Para a mestre em educação Márcia Di Palma, do Núcleo de Pesquisa de Práticas Pedagógicas Interativas da Universidade Tuiuti do Paraná, a solução deste dilema está na inclusão e capacitação do professor. “A preparação vem com o uso. Para se criar com um novo recurso tecnológico é preciso primeiro dominá-lo. É um processo natural”, afirma.

E os números mostram que os professores precisam ser incluídos no acesso e domínio da tecnologia. Segundo o último Censo dos Profissionais do Magistério da Educação Básica (2003), realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), dos 1,54 milhões de professores entrevistados, 585 mil têm computador em casa, contra 700 mil que não têm contato com o equipamento.

“Se você não tem capacitação, o espaço do laboratório de informática é subutilizado”, comenta a professora Márcia, pesquisadora do uso de tecnologia em sala há 14 anos.Aprendendo melhor

“As crianças conseguem entender melhor o conteúdo quando veem um vídeo, uma animação, do que quando ouvem falar sobre o conteúdo ou veem uma ilustração no livro”, conta a professora Sílvia Regina Darromqui, que usa vídeos e conteúdo que baixa da internet para ensinar ciências na Escola Estadual Victor do Amaral, em Curitiba.

Sílvia usa uma televisão com porta USB, que permite exibir material armazenado em um pen drive em tevês apropriadas a essa função. Ela conta que as noções de Física e Química ficam mais reais para os alunos da 8ª série com o uso da tecnologia. “Consegui mostrar, por exemplo, a primeira vez em que um elétron foi filmado, apresentando um vídeo do YouTube (www.youtube.com), diz Sílvia.

A professora diz que o uso de conteúdo disponível na internet em sala de aula desperta a curiosidade dos alunos para procurar por conta própria mais conteúdo na rede. “Eu seleciono com cuidado todo conteúdo que apresento e eles sempre perguntam onde podem encontrar mais sobre aquele assunto”, afirma.

Na escola Positivo Jardim Ambiental, pelo menos uma vez por semana as aulas são na frente do computador. Disciplinas como Física e Biologia são ensinadas no monitor, com animações e simuladores. “Acessamos, em sala, um portal que simula um microscópio eletrônico, um equipamento extremamente caro para se ter em uma escola. Pelo site os alunos visualizam lâminas reais de tecidos”, diz Juliana Augusta Dadaz, professora de informática da escola.

As alunas da 6ª série do colégio, Izabela Mara Martins e Bruna Isadora Bastos, 11 anos, dizem que as aulas de ciências na frente do computador ajudam a entender melhor o conteúdo. “Você já tem uma visão definida do que o professor está falando, não precisa ficar imaginando”, diz Bruna.

As alunas contam que já utilizavam a internet em casa, mas que o uso é mais para entretenimento do que para os estudos. Mesmo assim, a rede é a única fonte de pesquisa. “Minha mãe prefere que eu faça pesquisa com livros, mas com a internet é mais fácil e rápido, você digita e já aparece tudo”, diz Izabela.

A própria aula de informática ganhou nova roupagem. Se no começo dos anos 1990 se aprendiam princípios de MS-DOS e editor de texto em monitores de tela verde, hoje, as crianças da 5ª série têm noções de organização da informação e, na 6ª série, aulas de pesquisa avançada na internet e de produção de vídeo. “Essa é uma geração hi-tech. Eles dominam o equipamento e têm muita facilidade para aprender”, conta Juliana.

Informação filtrada

A preocupação com a veracidade das informações encontradas na rede ou o conteúdo inapropriado que os sistemas de busca podem trazer em uma simples pesquisa, gera relutância em alguns educadores sobre o uso da internet.

Para ajudar a orientar a navegação pela rede, alguns portais trazem conteúdo preparado por pedagogos e especialistas, dirigidos a professores e outras informações “extraclasse” para os alunos.

“As escolas, em geral, não estão preparadas para oferecer sozinhas um material multimídia e fazer a orientação do aluno para navegar”, diz Betina Von Staa, coordenadora pedagógica da tecnologia educacional do Grupo Positivo, que mantém os portais Educacional e Aprende Brasil, nos quais as escolas cadastradas podem acessar material de apoio, montar blogs para os professores, manter projetos on-line e até manter projetos com escolas de outras partes do país.

Segurança

Na infinidade de informações que a internet dispõe ao usuário, o que há de melhor e de pior se mesclam. Por isso, é preciso critério e informação para não ter problemas. “Comparo a internet com uma imensa banca de revistas. Tem de tudo, mas qual você vai comprar e como você vai escolher é um problema”, diz a especialista em Tecnologia na Educação, professora Gláucia da Silva Brito, da Universidade Federal do Paraná.

A pesquisadora defende que o professor deve estar preparado para orientar os alunos com relação às pesquisas e à veracidade do conteúdo que encontram. “O professor precisa saber, por exemplo, identificar quando uma pesquisa é mera cópia de conteúdo da internet. Mas isso não é propriamente um mal exclusivo da rede, na minha época os alunos faziam isso com a Enciclopédia Barsa. É uma questão cultural”, comenta.

Gláucia afirma que o papel do professor na sala de aula com a entrada das novas tecnologias não se altera. A sua função ainda é educar e não ser um mero instrutor. “Nunca será papel do professor repassar informações, mas ensinar o aluno a ter senso crítico sobre o que ele observa. Há sete anos discutíamos qual tecnologia poderíamos utilizar em sala de aula, hoje pensamos em como usar o máximo das tecnologias disponíveis”, relata.

A advogada e pedagoga especialista em direito digital do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Cristina Sleiman, co-autora do livro Direito digital no dia-a-dia, relata casos sobre os riscos do mau uso da internet pelos jovens, que a utilizam mais para o entretenimento.

Para Cristina, os pais e os professores devem sempre intermediar o acesso do aluno à rede.“É preciso orientar a criança desde cedo, pois elas têm esse contato ainda pequenas. Temos de formar a cidadania digital, a criança precisa saber que ela pode ser tanto vítima quanto infrator na internet”, afirma.

A especialista diz que o primeiro passo para essa educação crítica é pais e educadores conhecerem as ferramentas. “Os pais precisam saber o que é o Orkut, o MSN, o Youtube. Só conhecendo bem as ferramentas é que poderão monitorar e orientar o uso saudável da rede”, opina


 
 
 

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